quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENTRETENIMENTO (Diversão Compartilhada)!

Um dos setores que mais vem lucrando com o fortalecimento das redes sociais é o de entretenimento. Estão em alta negócios que possibilitam às pessoas trocarem informações sobre cinema, teatro, programas de TV, livros e músicas ou que aproximem os produtores da área cultural de seu público. Sem contar o gigante mundo dos games. “É um mercado que cresce 10% ao ano no mundo”, diz Winston Petty, presidente da Abragames. Uma área promissora é a da produção de jogos sob encomenda para empresas”.

R$ 87,4
Milhões,
foi o faturamento do setor de games no Brasil em 2008, 14% a mais do que no ano anterior.
(Segundo Abragames).


GUIDU – Guia feito pelos usuários,
a rede social teve um investimento inicial de R$ 2 milhões. O site permite ao usuário cadastrado criar um perfil, fazer críticas sobre os locais que visitou( com até 250 caracteres), seguir amigos e comentar o que foi publicado pelos demais, com essa interação consegue-se determinar o grau de influência do usuário na rede social possibilitando que este, ganhe status de baladeiro, cinéfilo, botequeiro e gourmet. Segundo um dos criadores o site tem como objetivo, ajudar no planejamento de atividades, porque mostra a opinião de pessoas comuns e não de críticos.



ILUSIS INTERACTIVE GRAPHICS – Games para esportação,
é site bilíngue – escrito em português e inglês, demonstra que á empresa não brinca em serviço e almeja o mercado internacional. Teve sua fundação em 2008 por sócios apaixonados pelos games, Wallace, 32 anos, e Leonardo, 26 anos, tem o objetivo de criar games para a internet, computador e plataforma PSP. A pirataria é uma barreira para eles apostarem no mercado brasileiro, já no exterior, eles encontram a valorização que almeijam, pelo fato de haver um consumo maior de games originais, afirmado por Rodrigo Mamão, 39 anos, sócio desde 2009, com contratos assinados com a Sony e a alemã TGC, o faturamento de 2010 foi cerca de R$ 320 mil.


GRUDAEMMIM – Celebridades em mídias sociais,
criado em 2007, um negócio capaz de integrar o mundo real das celebridades com o mundo virtual. A idéia era estabelecer novos canais de divulgação para os artistas na internet, explorando todo o potencial das redes sociais, funciona como uma ferramenta de diálogo entre o artista e o fã, tendo o trabalho concentrado na produção de conteúdo criativo e em sua distribuição em multiplataformas, fora isso a empresa pesquisa realiza pesquisas de comportamento digital e faz a criação e a manutenção de sites, com destaque para o relacionamento em mídias sociais. O empreendimento, que atende artistas como Juliana Paes, Capital Inicial e Nando Reis, teve u faturamento de R$ 2 milhões em 2009 e em 2010 chegou a cerca de 3 milhões.

WEBCORE GAMES, Anúncios na forma de jogos
a grande sacada das empresas foi o game com mídia, ao apostar nisso, os sócios Fernando Chamis, 30 anos, Camila Malaman, 29 anos, e Winston Petty, 31 anos, fizeram um investimento de R$ 20 mil na criação da Webcore Games, em 2006, visando campanhas de marketing – produziram mais de 30 jogos institucionais. Segundo Chamis, “ a maior dificuldade desse tipo de negócio é levar o conceito da empresa para o game”. A empresa possui uma equipe de 15 funcionários. Fora os advergames, a empresa produz jogos para internet, computador, redes sociais e smartphones, porém custo de produção é alto, colocando o lucro em uma média de 20% à 30%, por isso a empresa busca os clientes grandes como Rede Globo, Johnson & Johnson e Pernambucanas, o que os levou a ter um faturamento em 2010 de R$ 2 milhões.


SKOOB, Discussão literária
em 2009, Lindenberg Moreira, 34 anos, investiu R$ 5 mil para criar um espaço onde pudesse discutir literatura com amigos. “ Eu imaginava que, no final de 2009, o site teria cinco mil cadastados. Mas a propaganda boca a boca foi tão grande que logo chegamos a 25 mil”, diz ele , hoje possui cerca de 275 mil usuários registrados. Segundo ele a rede social não vive só de internet, mas mensalmente é promovido encontros para que os usuários se conheçam e troquem informações. É voltado para o público apaixonado por livros, o espaço permite a troca de experiências, onde nele é possível criar uma biblioteca virtual, escrever resenhas, saber o que está sendo lido pelos demais, registrar um histórico de leitura e fazer comentários sobre as resenhas publicadas.
Só com publicidade teve um faturamento cerca de R$ 500 mil em 2010.

1 Rede cultural: compartilhar experiências de filmes, músicas, programas de TV, livros e descobrir novidades são os objetivos da rede social americana GetGlue. Com mais de 8 milhões de novos comentários por mês, a rede fatura principalmente com a venda de aplicativos.
2 Blog que vira livro: no canadense Leanup, blogueiros podem transformar seus textos em livros – 25 % dos resultados das vendas vão para o site.
3 Jogos altruístas: a empresa americana Akoha cria games com temática social, para tornar “ as pessoas mais gentis”.
4 Faça você mesmo: no site londrino Yo Yo Games, o usuário pode criar seus próprios jogos. Para isso, basta baixar de graça o software Game Maker. Por US$ 25, o usuário tem acesso a uma ferramenta mais avançada. 

Por : Daniel Arruda
 

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