quinta-feira, 16 de junho de 2011

SITES FEMININOS

Parecia que ninguém compraria um perfil em uma rede social. Mas, no Brasil, 20 mil noivas já pagaram para ter um espaço virtual onde possam colocar listas de presentes e postar fotos do casamento. O mercado feminino na internet é um dos mais interessantes.
No entanto, apesar de as mulheres serem responsáveis por 50% do comércio eletrônico (segundo o e-bit), é pequeno o número de empresas on-line dedicadas a elas. “Quando os empreendedores investirem nessa área, o resultado vai ser explosivo”, acredita Andiara Petterle, da consultoria Sophia Mind.
41%
DO PÚBLICO
FEMININO ENTRA
NA INTERNET
COM O OBJETIVO
DE COMPRAR
(fonte: Sophia Mind)
EMEX – Dieta 2.0,
com o crescimento da empresa o nome mudou para emex e em 2010 o faturamento foi cerca de R$ 2,4 milhões. Foi um investimento inicial de R$ 100 mil para montar, em 2000, o Emagrecentro.com.br, onde as usuárias pagam uma mensalidade de R$ 59 e têm acesso a cardápios balanceados e ao suporte de nutricionistas. Por e.: se a usuária tem um jantar fora e não sabe o que comer, basta entrar no site e pedir sugestões ás especialistas.

AMONUITO – Loucas por acessórios,
considera-se no Brasil que as lojas virtuais sejam incapazes de suprir a demanda feminina por acessórios, então esta brecha levou Vanessa Caldas, a montar a Amomuinto.com, empresa de acessórios voltada para mulheres entre 20 e 35 anos, para a divulgação de seus produtos ela faz uso das redes sociais.
A loja recebe cerca de 400 pedidos por mês, a um tíquete médio de R$ 130, em 2010 teve um faturamento de cerca de R$ 400 mil.
OQVESTIR – Revista que vende tudo,
a diferença desta para as outras publicações virtuais, voltadas para o universo fashion é que ele permite as leitoras comprar tudo o que é exposto, desde sapatos até looks completos. Este negócio foi elaborado pela advogada Mariana Medeiros, e caiu no gosto das mulheres. Foi lançado em 2009, o site recebe por mês 110 mil visitantes únicos, as roupas tem por padronização a descrição das medidas, no ano passado a empresa faturou cerca de R$ 10 milhões.

ICASEI – Noivas pagam por um perfil,
esta ideia foi do empreendedor Luis Machado, conquistando um feito dificílimo: fazer com que internautas comprem uma espécie de perfil virtual. Fundado em 2007, o portal icasei.com.br, permite que as noivas organizem todos os detalhes do casamento, como por ex.: elas criam um site com fotos do casal e montam as listas de confirmação e de presentes. Segundo o criador, ele disponibilizou o maior número de ferramentas possíveis, pois também segundo o mesmo é importante que cada usuário se sinta único.
Hoje o icasei tem 20 mil casais ativos e recebe 600 novos cadastros, em média, por mês. Para desfrutar do portal e suas ferramentas durante 90 dias, a taxa cobrada é entre R$ 59 e R$ 289, no ano passado teve cerca de R$ 1,5 milhão de faturamento.

1 Experimente Roupas na Internet: para vender roupas on-line, o site Fits.me, da Estônia, criou um manequim robótico que replica corpos de diferentes medidas. O site conta com um provador virtual: o usuário coloca suas medidas e vê como ficaria a roupa escolhida no manequim.

2 Lar Doce Lar: no site americano Apartment Therapy Mission, o usuário encontra dicas de decoração e uma comunidade on-line.


 
Por : Daniel Arruda

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