Parecia que ninguém compraria um perfil em uma rede social. Mas, no Brasil, 20 mil noivas já pagaram para ter um espaço virtual onde possam colocar listas de presentes e postar fotos do casamento. O mercado feminino na internet é um dos mais interessantes.
No entanto, apesar de as mulheres serem responsáveis por 50% do comércio eletrônico (segundo o e-bit), é pequeno o número de empresas on-line dedicadas a elas. “Quando os empreendedores investirem nessa área, o resultado vai ser explosivo”, acredita Andiara Petterle, da consultoria Sophia Mind.
41%
DO PÚBLICO
FEMININO ENTRA
NA INTERNET
COM O OBJETIVO
DE COMPRAR
(fonte: Sophia Mind)
EMEX – Dieta 2.0,
com o crescimento da empresa o nome mudou para emex e em 2010 o faturamento foi cerca de R$ 2,4 milhões. Foi um investimento inicial de R$ 100 mil para montar, em 2000, o Emagrecentro.com.br, onde as usuárias pagam uma mensalidade de R$ 59 e têm acesso a cardápios balanceados e ao suporte de nutricionistas. Por e.: se a usuária tem um jantar fora e não sabe o que comer, basta entrar no site e pedir sugestões ás especialistas.
AMONUITO – Loucas por acessórios,
considera-se no Brasil que as lojas virtuais sejam incapazes de suprir a demanda feminina por acessórios, então esta brecha levou Vanessa Caldas, a montar a Amomuinto.com, empresa de acessórios voltada para mulheres entre 20 e 35 anos, para a divulgação de seus produtos ela faz uso das redes sociais.
A loja recebe cerca de 400 pedidos por mês, a um tíquete médio de R$ 130, em 2010 teve um faturamento de cerca de R$ 400 mil.
OQVESTIR – Revista que vende tudo,
a diferença desta para as outras publicações virtuais, voltadas para o universo fashion é que ele permite as leitoras comprar tudo o que é exposto, desde sapatos até looks completos. Este negócio foi elaborado pela advogada Mariana Medeiros, e caiu no gosto das mulheres. Foi lançado em 2009, o site recebe por mês 110 mil visitantes únicos, as roupas tem por padronização a descrição das medidas, no ano passado a empresa faturou cerca de R$ 10 milhões.
ICASEI – Noivas pagam por um perfil,
esta ideia foi do empreendedor Luis Machado, conquistando um feito dificílimo: fazer com que internautas comprem uma espécie de perfil virtual. Fundado em 2007, o portal icasei.com.br, permite que as noivas organizem todos os detalhes do casamento, como por ex.: elas criam um site com fotos do casal e montam as listas de confirmação e de presentes. Segundo o criador, ele disponibilizou o maior número de ferramentas possíveis, pois também segundo o mesmo é importante que cada usuário se sinta único.
Hoje o icasei tem 20 mil casais ativos e recebe 600 novos cadastros, em média, por mês. Para desfrutar do portal e suas ferramentas durante 90 dias, a taxa cobrada é entre R$ 59 e R$ 289, no ano passado teve cerca de R$ 1,5 milhão de faturamento.
1 Experimente Roupas na Internet: para vender roupas on-line, o site Fits.me, da Estônia, criou um manequim robótico que replica corpos de diferentes medidas. O site conta com um provador virtual: o usuário coloca suas medidas e vê como ficaria a roupa escolhida no manequim.
2 Lar Doce Lar: no site americano Apartment Therapy Mission, o usuário encontra dicas de decoração e uma comunidade on-line.
Por : Daniel Arruda
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